O Ministério do Itamaraty confirmou a morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, que estava desaparecido após o ataque do grupo terrorista Hamas em Israel. O governo federal lamentou profundamente a perda e repudiou os atos de violência em nota oficial.
"O Governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis."
A notícia da morte de Ranani Glazer foi recebida com tristeza e indignação por autoridades e figuras públicas, incluindo o presidente Lula, o governador do RS, Eduardo Leite, e o vice-governador Gabriel Souza, que condenaram o terrorismo e expressaram condolências à família do brasileiro.
Ranani Glazer, de 23 anos, natural de Porto Alegre, vivia em Israel há sete anos e tinha cidadania israelense. Ele prestou serviço militar no país e trabalhava como entregador em Tel Aviv. Ranani estava em uma rave ao ar livre no distrito sul de Israel quando o ataque do Hamas começou. Ele estava acompanhado de Rafaela Treistman, namorada de Ranani, e Rafael Zimerman. Durante o ataque, eles se refugiaram em um bunker, mas o local foi invadido. Rafael teve que se fingir de morto para sobreviver, e não se sabe em que momento Ranani se perdeu. Rafaela e Rafael conseguiram escapar.
Duas cariocas, Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes, também continuam desaparecidas na região após o ataque ao festival de música. O Ministério das Relações Exteriores informou que elas têm dupla nacionalidade e estavam no mesmo local onde Ranani desapareceu.
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