Uma investigação revelou um esquema fraudulento no Programa Farmácia Popular, resultando em um rombo de R$ 2,5 bilhões nos cofres públicos entre 2015 e 2020. Golpistas utilizaram cadastros de CPFs de forma indevida, cadastrando medicamentos no nome de pessoas que nunca os solicitaram.
O Ministério da Saúde retomou medidas de controle para evitar novas fraudes. A população pode verificar se seu nome foi utilizado indevidamente e bloquear.
O esquema envolve uma rede de venda e aluguel de Cadastros Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de farmácias já fechadas, que continuavam recebendo recursos do programa mesmo após encerrarem suas atividades. Os golpistas se beneficiavam dos recursos do Governo Federal, recebendo até 100% do valor destinado aos medicamentos.
As investigações revelam que centenas de pessoas no Rio Grande do Sul tiveram seus cadastros utilizados pelos fraudadores, retirando medicamentos em farmácias "fantasmas" localizadas em outras regiões do país. O Ministério da Saúde afirma que tomará medidas para combater essa fraude e evitar novos casos no futuro.
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