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ENCHENTES CAUSAM DEVASTAÇÃO NO ESTADO DO ACRE

 




As últimas semanas têm sido desafiadoras para o estado do Acre, com as enchentes castigando várias regiões e deixando milhares de pessoas desalojadas. A situação se agrava especialmente em Rio Branco, a capital, onde o Rio Acre atingiu cotas históricas, resultando em sérios impactos para a população ribeirinha.


O governo do Acre tomou medidas urgentes ao decretar emergência em saúde pública, reconhecendo o alto volume de chuvas que assola o estado desde o dia 21 de fevereiro. Essas enchentes representam não apenas um desafio logístico, mas também um grave risco sanitário. Com o aumento das águas, cresce a preocupação com infecções, como a leptospirose e a dengue, além da escassez de água potável e alimentos, que podem agravar ainda mais a situação.


Em Rio Branco, o Rio Acre atingiu uma marca alarmante de 17,68 metros, registrando a terceira maior enchente desde que começou a ser monitorado, em 1971. Desde então, o rio tem se mantido acima dos 17 metros, impactando diretamente a vida de milhares de pessoas. A maior cota já registrada foi em 2015, quando mais de 100 mil habitantes foram afetados.


A Defesa Civil está em alerta, monitorando não apenas o Rio Acre, mas também outros rios do estado, como Juruá, Envira, Tarauacá, Rio Iaco e Purus. Enquanto alguns desses rios começam a baixar em suas cabeceiras, outros continuam em elevação, aumentando a preocupação com a possibilidade de novas inundações.


Os números são alarmantes: nas 13 cidades mais críticas, há 83 abrigos públicos atendendo 9.049 pessoas desabrigadas, e outras 15.826 pessoas precisaram deixar suas casas em busca de abrigo com familiares ou amigos.


O governo do estado estendeu a declaração de situação de emergência para mais duas cidades, Manoel Urbano e Rodrigues Alves, elevando o total para 19 das 22 cidades acreanas afetadas pelas cheias dos rios.


Neste momento crítico, é fundamental a solidariedade e a colaboração de todos para auxiliar aqueles que enfrentam essa difícil situação. As autoridades estão mobilizadas, mas o apoio da sociedade é crucial para mitigar os impactos dessas enchentes e ajudar na reconstrução das comunidades afetadas.




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