A cobertura de gelo marinho na Antártida atingiu um novo recorde de mínima extensão neste ano, com dados preocupantes revelados pelos cientistas. Em 20 de fevereiro, a extensão mínima foi registrada em 1,99 milhão de quilômetros quadrados, empatando como a segunda menor no registro de satélites desde 1979.
Este é o terceiro ano consecutivo em que o gelo marinho na Antártida atinge uma extensão mínima abaixo de 2 milhões de quilômetros quadrados, destacando uma tendência preocupante. Os dados preliminares divulgados pelo National Snow and Ice Data Center (NSIDC) ainda podem sofrer alterações devido a mudanças nos ventos ou derretimento tardio.
Os mínimos registrados em 2022, 2023 e agora em 2024 estão entre os três mais baixos dos últimos 46 anos, refletindo uma tendência negativa na extensão mínima antártica. Com cinco das extensões mínimas mais baixas ocorrendo desde 2017, a preocupação com o declínio significativo é natural.
A análise completa das condições antárticas e árticas de fevereiro será divulgada pelo NSIDC no início de março. A sequência de anos com valores baixos reforça a importância de monitorar e entender o impacto das mudanças climáticas na região polar.
Fonte: METSUL
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