O preço da cesta básica em Porto Alegre caiu pelo segundo mês seguido e fechou setembro em R$ 741,71 – R$ 18,88 a menos que o preço de agosto. Entre os produtos que compõem a cesta básica, a maior queda foi da batata, que teve um recuo de quase 20%. Mesmo com a queda, Porto Alegre permanece em segundo lugar no ranking de maiores preços de cestas básicas entre as 17 capitais que fazem parte do estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em primeiro lugar está Florianópolis, com uma cesta básica custando R$ 747,64. Porto Alegre chegou a ter a cesta básica mais cara do país em julho deste ano, custando R$ 777,16.
Dos 13 produtos que compõem a cesta básica do Dieese, o arroz foi o que mais encareceu, com um aumento de 5,06%. Em seguida, vem o tomate (1,80%), o açúcar (1,70%), o feijão (0,64%) e o óleo (0,26%). Os demais produtos ficaram mais baratos.
A variação do preço da cesta básica nos últimos 12 meses foi de -0,30%. De acordo com o Dieese, 60,75% do salário mínimo de quem trabalha em Porto Alegre está comprometido com a compra de itens básicos de alimentação – mais da metade. O salário mínimo necessário para compra de itens da cesta deveria ser de R$ 6.280,93, o que corresponde a 4,76 vezes o valor do mínimo atual, que é de R$ 1.320.
Este cenário reflete a constante preocupação com o custo de vida e a capacidade das famílias de adquirirem itens essenciais, mesmo com a diminuição dos preços em setembro. É importante que as políticas públicas continuem focadas em garantir o acesso a alimentos básicos a preços acessíveis para a população.
Fique atento às mudanças nos preços dos alimentos e planeje seu orçamento familiar de acordo com as variações no custo de vida.
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