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CLIMA NA PRIMAVERA TRARÁ NOVOS EXTREMOS PARA O BRASIL


 

A primavera que começa oficialmente neste domingo, 22 de setembro, às 9h44, marca o equinócio, o momento em que o dia e a noite têm a mesma duração e a energia solar se distribui de forma igual entre os hemisférios. Porém, o cenário climático para 2024 será bem diferente de 2023, que foi marcado por um El Niño forte. Atualmente, o Pacífico Equatorial está em neutralidade fria, com temperaturas um pouco abaixo do normal, sem sinais claros de La Niña até o final do ano.

De acordo com a NOAA, há uma probabilidade de 80% de formação de uma La Niña entre novembro e janeiro, mas essa transição está ocorrendo lentamente, e o fenômeno pode não se instalar completamente. Isso sugere que a primavera de 2024 não terá uma La Niña forte, sendo mais provável a continuidade da neutralidade fria.

Previsão para a primavera de 2024:

  • Sul do Brasil: Chuvas irregulares marcarão a estação, com algumas áreas recebendo volumes acima da média, enquanto outras ficarão abaixo. As temperaturas serão, em geral, acima da média, especialmente em novembro e dezembro, quando ondas de calor poderão atingir 40°C. O contraste térmico favorecerá tempestades severas com raios, vendavais e granizo, embora esses eventos ocorram com menos frequência em comparação a 2023.

  • Sudeste e Centro-Oeste: A chuva aumentará gradativamente em São Paulo, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul ao longo de outubro. A regularidade das chuvas em Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal deverá se consolidar em novembro. O calor intenso prevalecerá, mas a chegada das chuvas ajudará a mitigar a baixa umidade e as condições secas.

  • Norte e Nordeste: As chuvas serão irregulares no Norte, com destaque para o Acre e sul do Amazonas. No Nordeste, as chuvas rápidas ocorrerão no litoral, enquanto o interior continuará seco e quente, com pancadas isoladas.

A primavera de 2024 será mais quente que o normal, com variações térmicas menores e a tendência de eventos climáticos extremos localizados devido à má distribuição das chuvas.

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