Hoje marca seis meses desde a passagem do ciclone que assolou o Vale do Taquari, deixando um rastro de destruição e dor. Ainda hoje, ao menos 140 pessoas continuam vivendo em abrigos na região, enquanto outras 2 mil aguardam a construção de moradias definitivas.
As chuvas intensas resultaram na perda de 53 vidas, com cinco pessoas ainda desaparecidas, em uma tragédia que impactou profundamente comunidades inteiras.
Em Encantado, Antônia Alves dos Santos é uma das muitas pessoas afetadas, vivendo desde setembro em uma antiga escola, enfrentando condições desafiadoras devido à falta de estrutura. Ela compartilha: "Um lugar apertado, quente, dias de calor não dá pra aguentar."
Enquanto isso, em Arroio do Meio, Kelly Horbach e sua família aguardam ansiosamente a mudança para uma das casas temporárias que estão sendo construídas na cidade. Apesar dos atrasos, ela mantém a esperança: "Para quem esperou até agora, não custa esperar mais um pouquinho. Logo, logo a gente vai estar aqui, vai dar tudo certo."
No entanto, a construção das mais de 2 mil casas definitivas na região ainda não começou. Embora alguns municípios tenham recebido recursos federais para iniciar o processo, outros aguardam aprovações e análises de documentação.
O secretário nacional de Comunicação Institucional, Maneco Hassen, reconhece os desafios e promete agilidade: "Nós editamos então uma portaria flexibilizando esses requisitos para viabilizar que todos os municípios possam ter as suas áreas contempladas com o Minha Casa Minha Vida Calamidades Urbano."
Por fim, o governo federal anunciou que já destinou R$ 395 milhões para a recuperação das cidades afetadas, enquanto o governo gaúcho contribuiu com R$ 345 milhões para a região.
Aguardamos, com esperança, a reconstrução e a recuperação completa dessas comunidades tão afetadas pela tragédia.
Fonte: Governo do Estado, G1RS
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