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ALERTA NO RIO GRANDE DO SUL: PRIMEIRO FOCO DE GRIPE AVIÁRIA CONFIRMADO EM 2024



No último domingo (11), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul confirmou a detecção do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade deste ano. O incidente foi identificado em duas aves silvestres, encontradas em um açude no município de Rio Pardo.


Este é o sexto foco de gripe aviária no estado, registrado em aves silvestres e mamíferos aquáticos, como leões-marinhos e lobos-marinhos. Apesar disso, é importante ressaltar que não houve registros de mortes de mamíferos aquáticos por influenza aviária de alta patogenicidade desde dezembro de 2023. No ano passado, o Rio Grande do Sul contabilizou cinco focos da doença, todos em animais silvestres.


O vírus foi identificado na espécie caraúna (Plegadis chihi). Contudo, a notificação não afeta o status sanitário do estado nem do país, tampouco impacta o comércio de produtos avícolas. Além disso, não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo.


O Serviço Veterinário Oficial do Estado (SVO-RS) prontamente atendeu à notificação e enviou a amostra para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), uma unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), no dia 8 de fevereiro.


A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, mas também pode infectar mamíferos, cães, gatos, outros animais e até mesmo humanos.


Diante desse cenário, o governo gaúcho faz um alerta, destacando a importância de notificar imediatamente à Seapi todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em animais. As notificações podem ser feitas através da Inspetoria de Defesa Agropecuária do município, do Whatsapp (51) 98445-2033 ou do e-mail notifica@agricultura.rs.gov.br.


Esse novo foco reforça a necessidade de vigilância constante e medidas preventivas para evitar a disseminação da doença, protegendo tanto a saúde animal quanto a saúde pública.

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