A dengue continua a representar uma ameaça séria para o Rio Grande do Sul, com um aumento alarmante no número de mortes e casos confirmados este ano. Nesta segunda-feira (8), o estado registrou um total de 60 mortes relacionadas à doença, com 48,8 mil casos confirmados até o momento.
As vítimas mais recentes incluem um homem indígena de 60 anos de Tenente Portela, um homem de 84 anos de Crissiumal e uma mulher de 61 anos de Cruz Alta. Enquanto a maioria das vítimas tinha mais de 60 anos, a dengue não faz distinção de idade ou gênero, afetando homens e mulheres em todas as faixas etárias.
São Leopoldo, na Região Metropolitana, é a cidade mais afetada, com o maior número de mortes registradas. No entanto, o problema não se limita apenas às áreas urbanas, com municípios em todo o estado enfrentando infestações do mosquito Aedes aegypti.
O virologista Fernando Spilki destaca que eventos climáticos, como o aumento das temperaturas e chuvas, têm contribuído para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O governo do RS decretou situação de emergência em 12 de março devido ao elevado número de casos.
A prevenção continua sendo a melhor forma de combater a propagação da doença. Medidas simples, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências, podem ajudar a impedir o ciclo de vida do mosquito. Além disso, é crucial procurar atendimento médico logo nos primeiros sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor no corpo e náusea.
Diante desse cenário preocupante, a conscientização e ação coletiva são essenciais para proteger a população e combater a disseminação da dengue no Rio Grande do Sul.
Fonte: G1RS
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