O Rio Grande do Sul enfrenta um fim de abril marcado por chuvas extremas e enchentes, com a tendência de agravamento da situação no início de maio. Embora muitos estejam focados nas informações sobre a possível chegada do fenômeno La Niña, o El Niño ainda está presente no Oceano Pacífico e continua impactando o clima no Brasil e em outras regiões do mundo.
Os eventos de chuva extrema observados atualmente têm todas as características do El Niño, mesmo que não tão intensas como no segundo semestre de 2023. A anomalia de temperatura da superfície do mar na região Niño 3.4 indica a presença de um El Niño fraco, segundo o último boletim da NOAA.
Embora o El Niño esteja se encaminhando para o final, ainda influencia o clima, como demonstram os eventos de chuva extrema. A tendência é que as águas do Pacífico se resfriem nos próximos meses, diminuindo a probabilidade de eventos extremos de chuva.
No entanto, isso não elimina o risco de chuvas intensas e enchentes, mesmo sob La Niña ou neutralidade. Episódios de chuva excessiva podem ocorrer no Sul do Brasil, mas com menor frequência do que sob a influência do El Niño, quando os eventos são mais frequentes e contribuem para cheias de rios mais significativas.
O histórico climático da região e os informes da MetSul Meteorologia reiteram a influência do El Niño nos extremos de chuva, como observado em anos anteriores. Assim, a população deve se manter alerta e adotar medidas preventivas diante desses eventos climáticos extremos.
Fonte: METSUL
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